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Exortação : Vaidade

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" Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades, tudo é vaidade ! " Eclesiastes 1:2

Estas palavras foram ditos pelo rei Salomão, mundialmente conhecido pela sua sabedoria. Estava depressivo quando chegou à esta constatação? Não é tão seguro !

Este último chegou à conclusão que a sua vida não tinha sentido. Estranha observação para um rei da sua estatura.

Com efeito, isso é bastante contraditório quando sabemos que ele tem gozado uma vida abundante em riquezas, em encontras, em glórias e em realizações pessoais. Alguns sonham de amor, glória e beleza, Salomão teve tudo isso, além de uma boa saúde e de uma inteligência incomparável.

Todos os grandes do mundo vinham para ele para deleitar-se da sabedoria das suas palavras.

Ele tinha um número impressionante de conquistas amorosas : ou seja setecentas princesas com quem tinha casado e trezentas concubinas.

Bastante para fazer empalidecer de inveja Dom Juan em pessoa. O que pedir mais ?

« Disse eu no meu coração: Ora vem, eu te provarei com alegria; portanto goza o prazer; mas eis que também isso era vaidade. Do riso disse: Está doido; e da alegria: De que serve esta?

Busquei no meu coração como estimular com vinho a minha carne, regendo-me, porém, pela sabedoria, e como me apoderar da loucura, até ver o que seria melhor que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu, durante o número dos dias da sua vida.

Fiz para mim obras magníficas; edifiquei casas; plantei vinhas; fiz hortas e jardins, e plantei neles árvores de toda a espécie de fruto. Fiz tanques de águas, para com eles regar o bosque em que reverdeciam as árvores.

Adquiri servos e servas, e tive servos nascidos em casa. Também tive grandes manads de vacas e ovelhas, mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém.

Amontoei prata e ouro, e jóias de reis e das províncias; provi-me de cantores e cantoras, e das delícias dos filhos dos homens; e de instrumentos de música de toda a sorte.

Engrandeci-me, e sobrepujei a todos os que houve antes de mim em Jerusalém. Em tudo isto perseverou também comigo a minha sabedoria.

Tudo o que desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma. O meu coração se alegrou por toda a minha obra, e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho.

E olhei eu para todas as obras que as minhas mãos fizeram, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito, e vi que tudo era vaidade e aflição de espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol. » Eclesiastes 2:2-11

Apesar desta abundância, Salomão interrogava-se sobre o verdadeira significado da vida. Então, ele empreendeu de fazer investigações e experiências esperando encontrar uma resposta.

Realizou que a sua vida era fútil e que todos os seus bens não lhe traziam o desabrochamento e a tranquilidade do espírito. A opulência na qual vivia não acalmava as angústias da sua alma.

Vivemos numa sociedade que idealiza o modo de vida de Salomão e incentiva as pessoas ao consumo excessivo de bens, a fim de alcançar esse ideal que é suposto fazer feliz.

É verdade que os homens deste século chegaram a um grande nível de conhecimento, como testemunham as diversas proezas tecnológicas e científicas que desenvolveram.. Contudo, que sejamos do lado dos ricos que, como Salomão, têm os meios para oferecerem-se tudo o que desejam, ou que sejamos do lado dos pobres que estão lutando com dificuldade para a sua subsistância, uns como os outros são eternos insatisfeitos.

Com efeito, a sociedade de consumo com tanta propaganda publicitária, excita sem parar a ganância e a cobiça dos homens, levando-lhes continualmente a satisfazer necessidades que fabrica ela própria.

Vivemos num mundo que oferece todo o necassário para cuidar à aparência mas que não propõe nemhuma solução concreta para o mal-estar interior da maior parte dos homens. Mesmo as estrelas tanta aduladas e em que muitos identificam-se, estão em plena decadência : dependências diversas e variadas, curas de desintoxicação, depressões, suicídios...

Para quem tornar-se ? Que modelo seguir ? Salomão tinha razão quando dizia que tudo é vaidade.

Com efeito, tinha realizado que a vida do homem aqui na terra era efémera : « Disse eu no meu coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais. Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade. »Eclesiastes 3:18-19

Um animal preocupa-se apenas da sua subsitência, não se cansa a correr atrás das coisas vãs mas satisfaz-se do essencial.

A Bíblia declara que o Homem é a única criatura que foi feita à imagem de Deus. Consequentemente, ocupa um lugar privilegiado na criação. Mas por causa do pecado, desvio-se de Deus que lhe oferecia uma felicidade perfeita e sem artifícios. Muitas vezes, na sua decadência, o homem adota comportamentos indignos, colocando-se dessa maneira debaixo dos animais.

« Eis aqui, o que tão-somente achei: que Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias. »Eclesiastes 7:29

Então Salomão chegou à conclusão que as suas riquezas, a sua glória, e mesmo toda a sua sabedoria não poderiam afastar o prazo inegável da morte e o julgamento que seguir-se-á: « Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever do homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau. »(Eclesiastes 12:13-14)

Falando disso, Jesús perguntou uma questão que merece reflexão : « Pois o que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? » (Mateus 16:26)

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