Les Dokimos



A felicidade, a procura final da humanidade-a sentinela

HORS-SERIE-WEB-EVG.jpg

Numa entrevista dada à revista literária CHAVES, o autor Brasileiro Paolo Coelho diz que realizar “a Legenda Pessoal”, é harmonizar a voz da razão com a voz do coração, que se manifesta à nós pelos sentimentos e pela intuição. Segundo ele, se ouvimos o nosso coração, sabemos precisamente o que temos de fazer na terra. “Criança, todos soubemos. Mas porque temos medo de estar decepcionado, com medo de não conseguirem alcançar o nosso sonho, não ouvimos mais o nosso coração. Dito isto, é normal afastar-nos em qualquer momento da nossa Legenda Pessoal. Não é grave porque, várias vezes, a vida dá-nos a possibilidade de pegar esta linha ideal. "

Todos os seres humanos têm as mesmas perguntas eternas: Quem sou eu ? Por que eu vim ao mundo? O que devo fazer com minha vida? A vida vale a pena de viver ? Estas perguntas revelam uma busca de um sentido à nossa existência. Tentamos responder tanto bem que mal, em ter a intuição que, a ou as respostas, mostrar-nos -ão o caminho para a felicidade. Porque no fundo, é o que todos aspiram. Todo mundo procura uma forma de alcançar essa felicidade tanta cobiçada para finalmente sentir esse estado de graça até o fim de sua vida, mesmo depois da vida.

O que é a felicidade ? Somos mais de 6 bilhões de pessoas na terra e há quase tantas formas de felicidade. É geralmente definida como um estado essencialmente moral devido ao cumprimentototal das nossas diversas aspirações ou ainda o facto de encontrar o equilíbrio no desenvolvimento completo e harmonioso da nossa personalidade. Podemos considerar que é alcançado quando conseguimos tudo o que parece bom e quando tivermos plenamente satisfeitos os nossos desejos. Ao contrário do prazer, a felicidade está associada à idéia de continuidade, a longo prazo. Alguns vão achar que obtem-se pelo material e outros mais pelo imaterial. A questão é quem está certo e se existe uma forma eficaz e sustentável para o conseguir.

EU QUERO FELICIDADE ! O homem sempre teve necessidades, alguns são primários e é necessário responder sequeremos viver, enquanto outras são secundárias e, portanto, não são necessários para viver. Com o aumento do nível de vida, muitos fazem passar ao primeiro plano as suas necessidades secundárias. Para entender melhor este conceito, vamos ajudar-nos da pirâmide de Maslow. Abraham Maslow (1908-1970) tentou demonstrar que as necessidades do homem são estruturadas em cinco níveis. Pode-se pretender à satisfação de uma nova necessidade quando as precedentes já são fornecidos. (ver a ilustração na página 26).

O primeiro nível, que está na base da pirâmide, corresponde às necessidades fisiológicas. São directamente ligados à sobrevivência: respirar, beber, comer, fazer as suas necessidades, dormir, aquecer-se… Seguidamente, vem a necessidade de segurança que consiste a proteger-se contra os diferentes perigos que nós ameaçam-nos, os nossos parentes e os nossos bens. Não se trata somente de uma protecção física mas também moral e afectiva.

O terceiro nível corresponde às necessidades de pertença afectiva ou necessidade de reconhecimento social. Aquilo revela a dimensão social do indivíduo que tem a necessidade de amar e de sentir-se amado, de ser aceite pelos grupos nos quais vive e evolui (família, trabalho, associação…).

A quarta necessidade é a necessidade de consideração pessoal. É o desejo de ser reconhecido, respeitado por aquilo que se é e o que é feito dentro do grupo ou grupos a que se pertence.

E a quinta e última necessidade é a felicidade pessoal. Para alguns, haveria um sexto nível, a necessidade de eternidade, imortalidade.

SERA QUE A FELICIDADE ESTA NAS COISAS MATERIAIS?

Nas nossas sociedades de consumo, é cada vez menos pensável apertar-se o cinto. Na verdade, a satisfação dos dois primeiros níveis de necessidades ainda são facilmente realizáveis apesar de períodos de turbulências econômicas que estamos atravessamos, pocos vão ficar satisfeitos com o que têm.

Bem pelo contrário, muitos redem-se a tentação dos créditos ao consumo para fazer-se pequenos prazeres, pensando assim afastar para um tempo a tristeza e conceder-se uma pequena extremidade de céu azul.

Tomemos um caso concreto. O comportamento que vai ser-vos relatado pode parecer-vos absurdo, mas é sintomático da nossa dependência à compra mas sobretudo o significado e a carga emocional que produz.

Em Agosto de 2011, a França descobre com surpresa este estudo anual do INSEE sobre a evolução do nível de vida. 1 Frances sobre 7 vive debaixo do limiar de pobreza, ou seja 954 euros por mês para uma pessoa única! No auge da polêmica, um homem deu o seu testemunho de um jornalista da estação derádio francesa Europe 1. Ele explicou que depois de pagar todas as suas contas, ele só tinha mais de 10 euros por dia para comer e que tinha abandonado desde de muito tempo a idéia de ir de férias e até mesmo ir ao restaurante com os amigos.

Mas apesar este pouco de rendimento que lhe restava, tinha, entao adquirido uma televisão de ecrã plano, no valor de 500 euros. Para isso, ele teve que contrair um crédito ao consumo que reembolsava 10 meses na altura de 50 euros por mês. Porque que este Sr. tinha feito esta compra? Porque aquilo tinha-lhe procurado prazer e porque esta televisão é uma fonte de felicidade para ele.

Muitos vivem a sua felicidade em crédito, a fim de sentir-se feliz por algum tempo. Alguns dão-se pequenos mimos de vez em quando. Outros, pelo contrário, são atingidos por um impulso doentivo de compras, cada um deles que procuram um imenso prazer assim como um copo de álcool ou um cigarro. Na menor contrariedad, na menor queda de moral, ao menor mal estar, aí estao surfando sobre a net ou correndo as lojas à procura do bem material que calmar-os-á e preencher-os-á temporariamente de alegria. Sua prioridade é sentir-se bem, ainda que aquilo pode conduzir-lhes graves problemas financeiros. Não vivem mais para possuir mas possuem para viver.

A FELICIDADE ESTA NA ETERNA JUVENTUDE?

A adulescencia é uma nova maneira de viver de uma parte da população ocidental. Eles têm entre 25 e 40 anos e fazem parte da geração criada pela "TV" e os desenhos animados japoneses do tipo Dragonball Z, a princesa Sarah o ainda Bioman.

Os adulescentes adoptam um comportamento régressivo em certos aspectos da sua vida. Assim que eles podem, eles olham com profundidade no que eles chamam de seu período de felicidade.Eles decidem de parar de amadurecer e permanecer para sempre naquele período específico. Agora, gerações inteiras recusam-se a crescer. É assim que mulheres de 35 anos arvoram orgulhosamente t-shirts Mickey ou Hello Kitty, que os executivos estão constantemente colados aos jogos de vídeo (fora do seu escritório, é claro) ou que mães de familias tornaram-se as melhoras amigas de seus filhos. Tudo é bom para não fazer a sua idade: cirurgia plástica, tatuagens, maquiagem, roupas, desporto ... Esta vontade consciente ou não de não querer crescer influencia sobre o físico, é muito difícil dar-lhes uma idade. Ora, por trás dessas atitudes regressivas esconde-se um mal estar, o de adultos que não se assumem e que não podem admitir a ideia que o seu corpo se danifica, envelhece, e que um dia morrerão.

Para mostrar-vos a qual ponto a eterna juventude não é mais um simples fenómeno mas uma instituição, vêem as mudanças físicas, não das estrelas, mas dos homens do Estado…

A FELICIDADE ESTA NO IMATERIAL?

Alguns dizem que nenhum bem material pode procurar tanto bem-estar e felicidade que o amor, o conhecimento, a família, o conhecimento, o saber ... Eles encontram a felicidade de forma gratuita e sem contrapartida. Eles não se importam de estar a moda, de parecer 10 anos mais velho do que as suas idades o de não ter a última tablet digital. Eles podem, de acordo com os critérios dos outros, viver na pobreza abjeta. O que mais importa para eles é estar apaixonado, pai, mãe, viver em simbiose com a natureza ou fazer o que eles gostam de um ponto de vista intelectual.

Eles costumam passar por iluminados porque eles não procuram agradar nem para entrar em um molde. Muitos jovens adultos com menos de 25 anos aspiram à este tipo de coisas. Cansado de ver os mais velhos viver como "adolescentes retardados", eles amadurecem mais rápido e às vezes tornam-se chapéu velho. No Japão por exemplo, muitas pessoas jovens, à imagem de Kaori Nukui e da cantora popular Shiho Fujita, retomam as fazendas do seus antepassados e aprendem os ofícios da terra e a criação.

A vida de Abbe Pierre (1912-2007), fundador francês do movimento Emmaüs, é um dos exemplos destes homens e mulheres que encontram a felicidade na devoção ao outro. No mais forte do inverno de 1954, ele fez um apelo para doações nas ondas da Rádio-Luxemburgo, para ajudar aos mal alojados e sem abrigos, vítimas principais desta grande vaga de frio. Até sua morte, ele nunca deixou de defender a causa dos sem-abrigos por meio de sua fundação. O que nos leva a fazer a seguinta pergunta...

A FELICIDADE ESTA NA ESPIRITUALIDADE?

Após o rigor religioso do catolicismo, do protestantismo, do judaísmo ou mesmo do Islã, lugar é dado em nossas sociedades ocidentais às religiões e filosofias de vida vindas do Oriente. Os seus conceitos são alterados e sobretudo ocidentalizados a fim de evacuar os aspectos rígidos e ascetas, mantendo apenas o foco no seu eu interior. Assim, através dos ensinamentos de mestres eminentes iogues, monges budistas e xintoístas, mas também e sobretudo treinadores, os seguidores destas maneiras de pensar aprendem sobre o seu ser interior e percebem o seu lugar no cosmos. Segundo eles, a sua psique afeta sobre sua integridade física e suas relações com os outros.

Estes movimentos são como ondas quebram-se em uma praia. Por ciclos sucessivos, dos “peoples” explicam o bem fundado de tal ou tal corrente de pensamento. Um dos que faz falar mais sobre ele é a Kabbale ; uma tradição esotérica do judaísmo, apresentada como a "Lei Oral e secreta" dada por Deus a Moisés no Monte Sinai junto com a "lei escrita e pública," a Torá.

A palavra kabbale é construída a partir da raiz hebraica "qbl", que significa "receber". Mais que uma simple origem etimológica, “receber” constitui uma chave de compreensão do misticismo judaico. Este movimento propõe respostas às perguntas essenciais sobre a origem do universo, o papel do homem e o seu destino. É tanto uma ferramenta de trabalho sobre si e um meio para apreender outros sistemas de pensamento.

A FELICIDADE ESTA NO GOZO?

Entre os muitos conceitos existentes de felicidade, a o do gozo. Assim, um número bastante grande de nossos companheiros seres humanos buscam a felicidade no prazer sexual principalmente. Eles são chamados de hedonistas ou epicuristas. Mas, na realidade, eles só têm o nome porque eles estão longe de colar a definição original desses conceitos filosóficos.

Ao início, estes movimentos consistiam em buscar o prazer e evitar o desprazer que são, segundo seus fundadores, Epicuro (342-270 aC) para o epicurismo, e Aristipo de Cirene (435 -356 aC) para o hedonismo, os objetivos da existência humana. O que poucas pessoas sabem é que originalmente, os adeptos destes movimentos de pensamento tinham uma disciplina pessoal que esticava-se para o ascétismo.

Segundo os partidários desta maneira de viver, o prazer podia encontrar-se na amizade, na ternura, na sexualidade livre, nos prazeres da mesa, a conversação, um corpo em boa saúde, a nobreza da alma, o saber, as ciências, a leitura, a prática das artes e o exercício físico, o bem social etc. Esta filosofia era fundada sobre a curiosidade e o gosto para a existência por um lado, e por outro lado sobre a autonomia de pensamento, o saber e a experiência do real.

O hédonismo verdadeiro não é mais, fez lugar a um hédonismo egoísta. Tudo o que importa para esses adeptos actuais é sobretudo a satisfação dos seus impulsos, pouco importa como, pouco importa com quem, pouco importa onde. O "eu" vem antes de todas as coisas e não está prestes a oferecer-lhe uma vida simples e pura muito chato para seu gosto. Nada os para, eles são como viciados, em eterna busca do que lhes trará mais prazer. Também, não se proibem nenhuma experiência ao ponto de chegar a cometer atos bárbaros.

Um homem, agora pai de família, relatou-me uma parte da sua vida passada. Ele teve sua primeira relação sexual aos 13 anos de idade. Para ele, não foi um ato de amor, mas apenas um meio para satisfazer a sua curiosidade e seus impulsos. Até aos seus 28 anos, nunca parou de responder aos seus desejos ao ponto de não chegar a reconhecer todas as mulheres com as quais havia tido relações sexuais se ele as cruzasse na rua. Além disso, ele não viu nada censurável na prática da troca de parceiros e as "violação colectiva".

Nada o incomodava no fato de que uma mulher podesse, durante três ou quatro dias, ser utilizada pela sua banda de amigos como um objecto destinado à sua única satisfação. Enquanto a rapariga for disposta, aquilo não lhe colocava nenhum problema. O anúncio da sua futura paternidade parou-o nesta escalada. Com o retrocesso, tem actualmente remorsos. À pergunta de saber como foi capaz de chegar até lá, explicou-me que a sua educação sexual tinha sido feita olhando filmes X com Rocco Siffredi a partir da idade de 9 anos. Este actor tinha-se tornado o seu exemplo absoluto em matéria de relações homens-mulheres…

E SE EU NAO CONSIGO ENCONTRAR A FELICIDADE?

Às vezes, apesar de suas pesquisas, as pessoas não conseguem encontrar a felicidade, porque elas acreditam que a vida não lhes faz presentes. Sofrem assim de não poder atingir a imagem Epinal da felicidade institucionalizada. Essas pessoas podem ir ver os psicanalistas, marabus, telepatas, tomar os antidepressivos, nada funciona. Muitos escolhem uma solução radical e, em seguida, depois de tudo pouco conveniente: o suicídio. Pouco conveniente dado que deixam às suas famílias e os seus parentes uma soma incomensurável de perguntas e sofrimentos sem ter além disso a certeza de ter escapado à desgraça. No entanto, antes de chegar à esta extremidade, muitos são aquelesque tocam aos prazeres artificiais. Tornam-se grandes consumidores de produtos mais ou menos ilegal e acabam viciadas. Sua alegria de viver depende da rapidez com a qual encontrarão algo para satisfazer seu estado de dependancia. Que seja com o álcool, medicamentos, drogas naturais ou químicas, o resultado continua a ser o mesmo: o seu estado de euforia dura apenas um tempo e seu mal estar so faz é piorar. É um círculo vicioso. Este comportamento afasta-os cada vez mais da realidade e dos seus parentes. São empurradas mais em seus vícios, para finalmente ser banido da sociedade. É um suicídio esperando para acontecer. E no entanto, ninguém não ignora os estragos que provocam o consumo de droga e de álcool…

O pior de tudo isso é que mesmo as crianças não são poupadas. Quem não viu estas reportagens sobre estas crianças indianas ou russas, grandes consumidores de solventes ? Eles têem apenas 4 anos de idade e já estão completamente dependentes de produtos altamente tóxicos. Mas se tomam-os é para esquecer. Mas para esquecer o quê ? O fato de que eles estão sozinhos, sem os pais. O facto que devem prostituir-se para subsistir, que fazem-se violar, que não são nada para a sua nação se não parasitas, que nunca terão direito à felicidade. Esta felicidade, esta alegria de viver que vêem na televisão, sobre os cartazes publicitários ou ainda nas revistas.

O que aconteceu para que o mundo chegasse a isso ? À qual período a vida tornou-se tão dura ? Várias perguntas, várias respostas, mas o que é certo é que o homem não esta pronto para abandonar a sua busca da felicidade. Bem pelo contrário, mais ele sofre e mais vai procurá-la intensamente que seja junto da sua família, o no trabalho, no dinheiro, o sexo, a droga… É agora um dos unicos valores normativos apenas. É por ela que podemos saber se conseguimos nossa vida ou não. Nestes tempos de turbulências econômicas, o conceito da felicidade através da posse de bens materiais tornou-se global. Em países onde a maioria dos habitantes têm menos de 30 dólares por mês para viver, muitos aspiram ter televisores, computadores, os ultimos telemoveisl... E para isso, eles enfrentam a morte para alcançar os paíse que mana leite, mel e dinheiro em abundância. Qual não é a sua decepção quando descobrem as realidades da Europa ou dos Estados Unidos: as disparidades económicas, as políticas antimigrantes… Certamente, as suas condições de vida são melhores que no seu país de origem, mas não esperavam certamente aquilo.

SALOMAO OU O CONTRA- EXEMPLO DOS PRECEDENTES EXEMPLOS

Uma das melhores referências históricas de um homem que tinha tudo e que no fim da sua vida reconheceu que aquilo não lhe tinha servido em nada, é Salomão (970 -931 antes de JC) do qual reencontra-se a história no livro de 1 Reis na Bíblia. Filho do Rei David, foi estabelecido rei sobre o reino do Israel antes da morte de seu pai. Este último tinha-lhe deixado por missão a edificação do templo de Jerusalém. Todo estava já pronto, tinha apenas a vigiar a boa execução da construção.

Nos primeiros anos de seu reinado, Salomão foi parcialmente ocupado com esta tarefa. Mas quando o templo foi terminado, um vazio tomou lugar na sua vida. O homem sábio ficou gradualmente insensato. A sua felicidade não era mais no facto de fazer a vontade de Deus mas a satisfação dos seus impulsos carnais. Não agia mais de acordo com os ensinos que seu pai e a sua mãe tinham-lhe prodigalizado mas de acordo com conceitos e ideias que eram suas. Assim, para concluir acordos e evitar eventuais conflitos, aliou-se por casamento às raparigas dos reis dos países vizinhos de Israel.

É assim que casou com mais de 700 mulheres e que teve mais de 300 concubinas. Pelos seus numerosos casamentos, fez entrar no Israel práticas e costumes abomináveis vindos de otros lugares (prostituição consagrada, sacrifícios humanos etc.…). Ele que tinha pedido à Deus a sabedoria desviou poco a poco para uma sabedoria humana cheia de hipocrisia.

No fim da sua vida, fez uma constatação muito amarga realizando que tudo o que ele tinha adquirido e feito durante a sua existência não o tinha tornado feliz (Veja o livro de Eclesiastes). E no entanto, de acordo com os critérios humanos da época e de hoje, a vida de Salomão era invejável sobre muitos pontos. Era extremamente rico, dotado de uma inteligência excepcional, tinha a mais bonitas mulheres do mundo e era conhecido e reconhecido até os lugares mais recuados da terra.

Tudo aquilo não lhe trouxe o que Deus lhe tinha atribuído na sua juventude e que é o mais precioso dos tesouros: a sabedoria. Segundo Salomão, esta sabedoria divina traz a verdadeira juventude, a verdadeira vida, a verdadeira riqueza e a paz real e verdadeira. Mas durante os seus anos de distração, nada tinha podido substituir a paz que tinha tido anteriormente com Deus e que tornava-o sereno perante a morte. Aí está o porqué que chegou à conclusão que todas as coisas deste mundo são apenas vaidade.

ENTAO O QUE FAZER ?

Como mencionado mais acima, existem tantas concepções da felicidade que de seres humanos na Terra. Mas obviamente, não há receita mágica para obter-o e sobretudo para o guardar de maneira duradoura. Os humanos correm assim desesperadamente para apanhar alguns pedaços de felicidade mas as realidades da vida aqui conduziram mais de um a fazer a mesma constatação que Salomão: tudo é vaidade.

Com efeito, num mundo onde o número de suicídios de crianças com menos de 10 anos está em constante evolução, pode-se dizer que a felicidade encontra-se-se nos bens materiais? Um estudo feito por o psychanalista francês Boris Cyrulnik demonstra o contrário: muitas crianças mimadas põem um fim aos seus dias porque para elas, falta o essencial: a segurança afectiva. Este imenso vazio que sentem profundamente dentro delas pode ser preenchida pelo mais recente jogo de vídeo ou roupas da moda. Portanto, se esse mal estar é tão grande entre os mais jovens, imaginamos como deve ser monstruosamente fenomenal com os mais velhos. Não é surpreendente que os pais não podem dar aos filhos aquilo que eles mesmos não encontraram.

Nós todos temos dentro de nós um vazio a preencher, mas sera esta a boa solução de querer preencher pela posse de bens, o gozo o então em fuga da realidade ? Como fazer para atingir a felicidade duradoura? Onde encontrá-la? A lógica quereria que voltassemos para aquele que crio o homem. Deve certamente deter o ingrediente indispensável à sua felicidade. Com efeito, pouco sabem-no e ainda menos querem admitir-lo, mas nós fomos feitos por Deus e à sua imagem (Gênesis 1: 27).

Ora não o aceitar como Pai é negar uma parte do nosso ser. O matemático e filósofo francês Blaise Pascal (1623-1662) disse: "Existe no coração de cada homem um vazio em forma de Deus, e ninguém menos do que Ele pode preencher."

Que custa-nos de voltar à Deus? Certamente, não retornaremos mais nas normas sociais que cercam-nos. Mas estas normas têm mais valor que a verdadeira felicidade que se encontra na presença do nosso Creador e Pai ?

Onde encontrar este Deus que parece tão distante? A Bíblia diz que “Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito” (Salmos 34:18). Se o homem andou na Lua, Deus andou na terra, na pessoa de Jesus Cristo que disse : “O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor” (Lucas 4:18-19).

Deus estenda-nos a mão todos os dias, mas muitos se recusam a tomar esta mão estendida. Não é tarde demais para tomar-la hoje.

   

aucun commentaire
aucun commentaire

Laisse un commentaire

Your email address will not be visible.

  Avertissez-moi des commentaires suivants